O futuro estado do Carajás tão sonhado a décadas mais do que nunca é preciso tomar realidade. É com uma administração de um governo mais próximo, voltado para o interesse de um estado novo, com uma realidade completamente diferente do estado que continuará sendo o Pará, menor e também mais fácil de administrar e não menos prospero no seu desenvolvimento, pelas suas características agrícola, pecuária e com grandes projetos de mineração.
Com o governo do estado do Carajás com seus deputados estaduais e federais, haveremos de estudar e criar leis para que suas riquezas naturais não sejam mais levadas da forma que foram até hoje, não deixando em troca o desenvolvimento e distribuindo renda com a geração de mais empregos, montando indústrias no estado.
É revoltante, triste, vergonhoso imaginar que um município como o de São de Félix do Xingu que se transformou em cinco municípios,Tucumã, Ourilândia que emancipou Banach e Cumaru que é perto de Redenção.
Na extensão da sua área total era equivalente a cinco países da Europa. É de não acreditar que todas as suas riquezas naturais, como os milhares de m3 de mogno e outras madeiras, e as toneladas de ouro que foram levadas exportadas para vários países, deste que foi o maior município do mundo, com centenas de quilômetros de estradas.
Como a estrada que sai de Tucumã até a Lindoeste e Sudoeste é um estado de calamidade aquela estrada. Passando pelo restaurante castanheira, por melhor que seja o motorista e o caminhão, para percorrer 5 0 Kilometros são necessários 6 horas de viagem, não percorrendo 10 kms por hora, o que é pior, mesmo com a metade da carga, são tantos buracos que o caminhão volta todo quebrado, é só prejuízo, sem contar os acidente nas pinguelas.
É um atraso de vida, é uma vergonha. Quantos milhares de metros cúbicos de mogno e outras madeiras, e os milhares de bois que já passaram por aquela estrada e continua saindo dia e noite. Será que estas riquezas não estão gerando até impostos?
Quem nunca passou naquelas estradas não tem noção o que é uma estrada ruim, o que chamam de pontes, são na verdade (pinguelas) feitas de castanheiras verdes, a mais de 10 anos, derrubadas e rachadas ao meio.
Hoje completamente destruídas não acredito que as estradas do município de São Félix do Xingu estejam ruins por culpa do prefeito, mas por falta de recursos para administrar um município tão grande. Se tivesse ficado para o grande Xingu nas decadas de 70, 80 e 90 apenas 1% como imposto municipal do valor das suas riquezas como o mogno e o ouro, a cidade de São Félix seria uma das mais bonitas do estado. Mas com o estado do Carajás vamos mudar esta história.
A esperança do povo da Sudoeste e Lindoeste é que seja criado o estado do Carajás e os seus municípios.
Para que tenham seus prefeitos, vereadores e o governo mais próximo e presente.
Com o estado do Carajás, o governo e os deputados ,poderam criar leis que venham de encontro aos interesses do desenvolvimento do estado como um todo, leis mais adequadas para um estado novo com tantas riquezas. Leis que posam gerar mais impostos das extrações de minérios. Leis que posam obrigar as empresas de mineração a fornecer matéria prima como o aço níquel para industrialização, gerando mais empregos e distribuindo renda. Que os grandes frigoríficos forneçam o couro pronto para industrias de calçados e outros produtos. Ourilândia sempre foi e continua sendo “prejudicada” , porque a mais de 20 anos vem gastando dos cofres públicos do município com abertura de estradas e manutenção, construção de pontes e bueiros, escolas e transporte de alunos, posto de saúde médicos,enfermeiras, remédios.e dentistas. sempre gastou milhões de reis, na área do projeto onça puma; e o maior absurdo é que continua gastando milhões com advogados para não perder de volta a parte do município que pertencia Água Azul.
O governo do estado, a assembléia legislativa e principalmente a vale, precisa entender que: não só parte do município de Água Azul por direito deve pertencer a Ourilândia.
Mas também parte do município de Parauapebas
1º Por ser a maior arrecadação de impostos do estado.
2º Pela distancia e falta de acesso direto de Parauapebas até projeto da VALE.
3º Por nunca ter participado nos gastos naquela área, é a mesma situação com São Félix e que nunca foram sócios nos gastos ou “prejuízos” e agora são sócios nos lucros ; e já estão recebendo os royalts. (imposto proveniente da extração de minérios) que uma parte é do governo federal , outra arte é do governo do estado e outra parte é do município. Por conta da confluência de cinco municípios na área do projeto da VALE. São Félix, Tucumã, Ourilândia, Parauapebas e Água Azul.
Três municípios vão receber os royats, São Félix a maior parte, Parauapebas e Ourilândia do Norte vão dividir a menor parte. Mesmo se o projeto da VALE estivesse totalmente dentro do município de Ourilândia, e recebesse 100% dos Royats destinado ao município ainda assim seria insignificante, em relação a riqueza que vão levar por mais de 40 anos.
É a maior injustiça com Ourilândia, porque foi aqui que sofreu todo o impacto social. A falta de infra – estrutura as demandas na educação, saúde, abastecimento de água, segurança pública, é assustador o numero de acidentes de transito com muitas mortes, causando sérios prejuízos e problemas a administração municipal e secretaria de saúde.
Um crescimento completamente desordenado, basta visitar os novos bairros e loteamentos, são mais de quinze, a maioria uma calamidade.
Ourilândia tem um produto para exportação de primeiríssima qualidade; que é o aço níquel, será exportado para mais de vinte países , utilizado em mais de 300 mil produtos nas industrias de todo o mundo .Está em alta cotação de preço no mercado internacional. E temos um estoque para mais de 40 anos.com toda esta riqueza; vamos ficar a vida inteira esperando as migalhas da VALE.
Com apenas os insignificantes royalts da VALE, que para agravar mais; Ourilândia não vai receber os 100% destinado ao município.
Vamos viver em cima de uma grande riqueza. Mas uma cruel pobreza social.
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MATERIA LIDA NA TRIBUNA DA CAMARÁ E
PUBLICADA NO JORNAL O NÍQUEL AUTOR: JOÃO E. LEITE .
J E S U S T E A M A
PUBLICADA NO JORNAL O NÍQUEL AUTOR: JOÃO E. LEITE .
J E S U S T E A M A
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